Com a democracia Braga tornou-se por direito próprio uma das cidades portuguesas de maior relevância. Esse reconhecimento verifica-se nas mais variadas áreas e indicadores, sejam eles demográficos ou sociais, económicos ou de qualidade de vida, culturais, desportivos ou do conhecimento…
Ao longo destes últimos anos a cidade e o seu concelho, mercê de uma estratégia de crescimento sustentado, tem vindo paulatinamente a resolver assimetrias e a afirmar-se nacional e internacionalmente, a partir das pessoas e das estruturas e instituições que activamente têm vindo a ser parceiros activos nesse crescimento.
As Universidades do Minho e Católica, o Instituto Internacional Ibérico de Nanotecnologia, O Sporting de Braga e o ABC, o Teatro Circo e a CTB e, a recente decisão sobre Braga, Capital Europeia da Juventude, em 2012 são exemplos vivos disso.
É um reconhecimento que honra a cidade e responsabiliza todos e cada um, no que ao Futuro desta Braga moderna e bimilenar, respeita.
São essas as razões que elevam Braga ao estatuto de cidade apetecível.
Agora, realizadas que estão as grandes obras que situaram Braga e o seu concelho nesse patamar é o tempo de nos preocuparmos ainda mais com as Pessoas.
É o Tempo de um NOVO TEMPO.
Queremos que Braga seja cada vez mais uma Cidade Aberta. Uma cidade que saiba Acolher e onde Apeteça Viver... O seu crescimento tem-se concretizado também através dessa capacidade de fixação. É, por isso, o Tempo para “repensar a cidade na sua diversidade cultural nesta era da globalização”. Os 30 anos de actividade da Companhia de Teatro de Braga, que este ano comemoramos e o Projecto BragaCult que aqui se apresenta são exemplo e contributo para os desideratos que temos vindo a defender no âmbito do nosso trabalho artístico.
Algumas decisões de política socioeconómica, educacional, sociocultural e científicas tomadas, referentes a Braga e à Região, vão revelar-se de importantíssimo alcance estratégico Futuro.
A Braga do século XXI, que queremos ajudar a construir, não se pode alhear do potencial que essas decisões encerram e assumirá, na diversidade e riqueza dos seus actores, todas as responsabilidades que lhe cabem, para catapultar a cidade ao patamar de exigência compatível com as expectativas dos cidadãos, em áreas como a Cultura e a Diversidade, a Qualidade de Vida, a Mobilidade, a Inclusão Social e Económica, as Políticas para a Infância e Juventude e para os cidadãos Seniores…
Uma ideia de cidade para o século XXI. Aberta. Que integre e não exclua. Que assuma a diversidade cultural como acto de reconhecimento do Outro.
Uma ideia de cidade que é bimilenar mas que quer discutir a modernidade dentro dos desígnios nacionais: A Europa e a Lusofonia.
É isso que nos move na CTB e que este Projecto BragaCult afirma.
Braga. Cidade Aberta. Lugar de Encontros.
Rui Madeira
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