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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comunidade de Leitura Dramática do projecto BragaCult associa-se ao “II FeministizARTE – Festival de Arte Feminista”
28 de Setembro - 21h30
Salão Nobre do Theatro Circo
Entrada livre


“Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, é a obra em destaque na próxima sessão da Comunidade de Leitura Dramática do projecto BragaCult, evento que integra a programação do “FeministizARTE”, festival organizado pelo Núcleo de Braga da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
A leitura, de entrada livre, terá lugar no Salão Nobre do Theatro Circo, na próxima quarta-feira (28), pelas 21h30, sob orientação de Rui Madeira.

Proposta por Regina Guimarães - poeta, cineasta, dramaturga e letrista -, a obra, umas das peças modernas mais conhecida e encenada, questiona as convenções sociais do casamento e retrata a hipocrisia e os convencionalismos da sociedade do final do século XIX.
Henrik Johan Ibsen (Skien, 20 de Março de 1828 — Kristiania, 23 de Maio de 1906) foi um famoso dramaturgo norueguês, considerado um dos precursores do teatro realista moderno. As tomadas de posição críticas e polémicas fizeram dele uma personagem incómoda em certos meios. O autor valorizava a manifestação da vontade e da personalidade humana, atacando a cobardia e o espírito conformista. As suas peças causaram escândalo na sociedade da época, quando os valores morais vitorianos da família e da propriedade eram ainda largamente predominantes e qualquer contestação desses valores era imoral e ofensiva.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Oficinas do BragaCult apresentam-se em noite de estreia

É já amanhã (quinta-feira, dia 28, 21h30) que, no Pequeno Auditório do Theatro Circo, a CTB estreia JARDIM - “Pedro e Inês: a história secreta nunca antes contada”, com autoria e encenação de Alexej Schipenko.

Ao longo da criação e produção deste espectáculo, decorreram em simultâneo as Oficinas de Leituras Encenadas I e II e a Oficina de Cenografia, sob orientação de Alexej Schipenko e Samuel Hof, no âmbito do projecto BragaCult.

Durante mês e meio, os participantes - professores e alunos, assistiram a todo o processo criativo. Participaram diariamente, observaram o método de trabalho do encenador Alexej Schipenko, neste caso também autor do texto, e do cenógrafo Samuel Hof, e como esse processo influi na criação da imagética do espectáculo, através da utilização do texto, do desenvolvimento do trabalho de actor, e na importância do espaço cénico, dos figurinos, dos adereços, do som e da imagem.

Na noite da estreia de JARDIM estará patente, no Foyer do Theatro Circo, uma exposição de trabalhos realizados pelos formandos destas Oficinas. Grupo que, no próximo ano lectivo e segunda fase do projecto, irá assumir algumas acções de Leituras Encenadas, a partir do Canto III d’Os Lusíadas, com grupos escolares, que serão apresentadas no âmbito de “Braga 2012: Capital Europeia da Juventude”.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Comunidade de Leitura Dramática

Comunidade de Leitura Dramática – Projecto BragaCult
Lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila
22 de Julho – 21h30
Salão Nobre do Theatro Circo
Entrada livre


A CTB – Companhia de Teatro de Braga realiza, no âmbito do projecto BragaCult, mais uma sessão da Comunidade de Leitura Dramática, evento que integrará, com o apoio da Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, também o lançamento do livro “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila. A decorrer na próxima sexta-feira (22 de Julho), às 21h30, no Salão Nobre do Theatro Circo, a sessão – de entrada livre – contará com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, a cargo dos elementos da Oficina orientada por Rui Madeira.

“As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila (Guiné-Bissau), é o mais recente título da colecção de dramaturgia da Cena Lusófona. Definida como “uma adaptação de Macbeth à realidade africana”, a peça – que é o primeiro texto dramático da literatura guineense – oferece um impiedoso retrato dos mecanismos de corrupção, luta pelo poder e violência extrema que caracterizam vários regimes políticos em todo o mundo e têm marcado, de forma trágica, a realidade da Guiné-Bissau nas últimas décadas.
Oito conselheiros do Supremo-Chefe, encarregados de assuntos como tchumul-tchamal [confusão], meker-meker [intriga] ou nhengher-nhengher [conspiração] disputam entre si a melhor forma de derrubar o líder e ocupar a cadeira da Suprematura. Para o efeito, partem em busca das “Orações de Mansata”, que supostamente lhes facilitariam a dominação sobre o seu povo, num processo em que a traição, a tortura e o assassinato são reduzidos à banalidade.

A realidade de uma certa África contemporânea é ainda retratada nesta peça através das tensões e das contradições entre as culturas ancestrais (a poligamia, a ligação ao sobrenatural, as formas de poder tradicional, o lugar reservado às mulheres) e o crescente impacto da globalização, nomeadamente através da internet, de outros meios de comunicação e de uma mobilidade internacional e intercontinental cada vez mais facilitada.

Abdulai Sila (Catió, Guiné-Bissau, 1958) é formado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Dresden (Alemanha). Dedicou-se ao estudo das Tecnologias de Informação e Comunicação e tornou-se empresário nesta área, desempenhando um papel pioneiro no desenvolvimento e difusão das TIC na Guiné-Bissau. Foi co-fundador do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, do GREC – Grupo de Expressão Cultural, da revista cultural Tcholona e da primeira editora privada guineense, a Ku Si Mon. Tem três romances editados – “Eterna Paixão” (1994), “A Última Tragédia” (1995) e “Mistida” (1997) – para além de contos e artigos em várias publicações internacionais.

Editada originalmente pela Ku Si Mon em 2007, na Guiné-Bissau, “As Orações de Mansata” resulta de um convite lançado pela Cena Lusófona, que assim quis incentivar a escrita dramática deste país. Com a presente publicação, a obra vai poder chegar agora a todos os países da CPLP, integrada numa colecção que inclui já títulos de autores de Angola (José Mena Abrantes), de Moçambique (Mia Couto e Leite de Vasconcelos), de Cabo Verde (António Aurélio Gonçalves), de São Tomé e Príncipe (Fernando de Macedo), Brasil (Naum Alves de Souza) e Portugal (Abel Neves e Natália Luiza).

Depois de Braga, haverá uma sessão de apresentação em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, no dia 25 de Julho, às 21h30, que contará também com a presença do autor e com a leitura de excertos da obra, por conta do elenco d'A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Escritor cubano orienta Oficina de Escrita Criativa



Reinaldo Montero está em Braga para, de 12 a 15 de Julho, orientar a Oficina de Escrita Criativa do BragaCult, projecto da responsabilidade CTB - Companhia de Teatro de Braga, no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Rio Este.

Dramaturgo, romancista e guionista cubano, Reinaldo Montero é autor de diversas obras de ficção, peças de teatro e guiões cinematográficos. Com várias obras premiadas, participa assiduamente como jurado em certames cubanos e internacionais, Feiras do Livro e encontros de escritores. Já fez leituras, conferências e orientou seminários e oficinas de escrita dramática e narrativa um pouco por todo o mundo. Recorde-se que, em 2003, Reinaldo Montero orientou na CTB, no âmbito do projecto “AMÁDIXÃO, ou as palabras male-ditas”, uma Oficina de Escrita Criativa, na qual participou Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos “Gato Fedorento”.

Nesta oficina, a decorrer no Theatro Circo, Reinaldo Montero será auxiliado pela actriz e encenadora Sahily Moreda.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A decorrer

Oficina de Leituras Encenadas I e II e Oficina de Cenografia são as mais recentes acções do projecto BragaCult. Integradas na Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga – Linha Azul – as oficinas estão a decorrer sob a coordenação de Alexej Schipenko, Rui Madeira (Leituras Encenadas) e Samuel Hoff (Cenografia).

Numa relação de proximidade e interligação, as oficinas versam sobre a dinâmica de um texto e as várias possibilidades de leitura e de criação; numa relação entre o corpo e o espaço cénico, a voz, a dicção, a expressão oral e a importância dos elementos cénicos na representação.

Oficina de Leituras Encenadas I e Oficina de Leituras Encenadas II incidem sobre o Canto III de Os Lusíadas, de Luís de Camões, dedicado à história de amor de Inês de Castro e Pedro, tema sobre o qual recai também Jardim, o espectáculo do dramaturgo, romancista, encenador, actor e músico, Alexej Schipenko, que o mesmo está a encenar e a CTB estreará a 28 de Julho no Pequeno Auditório do Theatro Circo, com cenografia e figurinos de Samuel Hof, co-fundador da Companhia Team Odradek, onde é cenógrafo desde 2007, e responsável pela cenografia de Love (Berlim) e Os Lusíadas (CTB, Braga) espectáculos de Alexej Schipenko e, ainda, na CTB, As Bacantes de Eurípides, com encenação de Rui Madeira.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Inscrições abertas


 Oficina de Escrita Criativa com Reinaldo Montero


A Companhia de Teatro de Braga na prossecução do projecto BragaCult, designadamente no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Rio Este (denominada Linha Verde que compreende a zona da Avenida da Liberdade, Carandá, Galos, Parque da Ponte e Monte Picoto, em Braga), informa que estão abertas as inscrições para a Oficina de Escrita Criativa, a decorrer de 12 a 15 de Julho, das 19h00 às 21h30, no Theatro Circo, sob direcção do dramaturgo, romancista e guionista cubano Reinaldo Montero, auxiliado pela actriz e encenadora Sahily Moreda.
Para esta oficina os formandos devem estar dispostos a fazer exercícios criativos que partam da sua própria experiência pessoal e devem ter lido a tragédia Macbeth de William Shakespeare.

As inscrições, para maiores de 17 anos,  estão a decorrer no sítio da CTB

Recorde-se que Reinaldo Montero orientou em 2003 na CTB, no âmbito do projecto “AMÁDIXÃO, ou as palabras male-ditas”, uma Oficina de Escrita Criativa, tendo como entre outros formandos Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos “Gato Fedorento”.


Reinaldo Montero nasceu em Ciego Montero, Cuba, em 1952.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Habana, tem publicadas obras para teatro, muitas delas representadas, tais como: “Antígona”, “Rosa Fuentes”, “Medea”, “Concierto barroco”, entre outras; sendo também autor de guiões cinematográficos: “El encanto del regresso”, “Bajo presión”, “El vals de La Habana Vieja”. Publicou livros de poesia: “Sin el permiso de Mussorgski”, “En este café de Ronda”, “El año del cometa” e “Manera de ser Sófocles” [ensaio sobre Abelardo Estorino]; e de literatura: “Bajando por calle del Obisp”, “La visita de la Infanta”, “Donjuanes”;  etc.
Poemas, contos, fragmentos de romances, peças teatrais, artigos e ensaios foram editados em publicações nacionais e estrangeiros.

Foi jurado em certames nacionais e internacionais, incluindo na “Casa de Las Américas” e no “Festival del Nuevo Cine Latinoamericano”. Participou em Feiras do Livro e encontros de escritores. Fez leituras, conferências, orientou seminários e oficinas de escrita dramática e narrativa na Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Cuba, Espanha, França, Grécia, Holanda, Itália, México, Perú, Polónia, Portugal e Venezuela.
Trabalhou com a companhia de Teatro Hubert de Blank, com o Centro Cultural de Espanha e o Instituto Goeth.

Vários prémios constam no seu curriculum: “Fray Luis de León” com “Liz” (2007, Espanha); “Alejo Carpentier de novela” com “La visita de la Infanta” (2005, Cuba); “Juan Rulfo” com “Trabajos de amor perdidos” (1996, atribuído pela Rádio França Internacional e o Centro Cultural de México em Paris); “Castilla-La Mancha” com “Los equívocos morales” (1992, Espanha); “Benalmádena” com “El arte de la fuga”(1988, Espanha); “Casa de Las Américas” com “Donjuanes” (1986, Cuba); “Prémio Nacional da Crítica”, em 2009 com “Liz”, em 2006 com “La visita de la Infanta”, em 2002 com “Misiones” e em 1997 com “Medea; “Italo Calvino” com “Medea” (1996); “Caimán Barbudo” com “Visitaciones de Emílio” (1985); “David” (para autores inéditos) com “Con tus palabras” (1984); e, ainda, no cinema, “El encanto del regreso” venceu o primeiro prémio do Festival de Bogotá e o Premio Caracol em Habana.  

terça-feira, 31 de maio de 2011

Odisseia de Homero na Comunidade de Leitura Dramática


O projecto BragaCult apresenta mais uma sessão da Comunidade de Leitura Dramática, no Salão Nobre do Theatro Circo. A Odisseia, um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga atribuídos a Homero, é a obra escolhida para a edição de 13 de Junho (21h30).

Nesta apresentação de entrada livre serão apresentados excertos da epopeia composta no fim do séc. VII a.C. A Odisseia consta de 24 cantos formados por mais de 12000 versos hexâmetros e narra as aventuras de Ulisses durante 10 anos de ausência do lar, após a Guerra de Tróia, evocada na outra grande obra: a Ilíada.
Poeta épico grego, Homero viveu nos anos 900 a. C. e construiu a obra cimeira do helenismo, usando uma linguagem rica em imagens de grande plasticidade e de fecundas analogias.

Dirigida por Rui Madeira, a Comunidade de Leitura Dramática tem como objectivo criar condições para a destreza na verbalização da Palavra e para a experimentação sobre a pluralidade dos sentidos, contribuindo para uma elevada cultura dramática. Waldemar de Sousa é responsável pela dramaturgia dos textos que têm sido trabalhados.

Recorde-se que BragaCult é um projecto da CTB – Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, que desde 2009 está a desenvolver várias oficinas abertas ao público em geral. Co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, o projecto termina em 2012.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sessão adiada

A CTB – Companhia de Teatro de Braga informa que a sessão da Comunidade de Leitura Dramática anunciada para 30 de Maio (21h30), no Salão Nobre do Theatro Circo, foi adiada.

Em breve a CTB divulgará a nova data de apresentação da 5.ª sessão da Oficina dirigida por Rui Madeira, e na qual serão apresentados excertos de um dos principais poemas épicos da Grécia Antiga: Odisseia de Homero.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Oficina de Escrita e Revista Galega de Teatro apresentam-se no Theatro Circo

A CTB – Companhia de Teatro de Braga e o Theatro Circo apresentam, no âmbito do projecto BragaCult, a sessão pública de encerramento da Oficina de Escrita e o lançamento do último número da Revista Galega de Teatro, no próximo dia 11 de Abril, às 21h30, no Salão Nobre. Este número da RGT inclui a edição inédita em português da peça “Nunca estive em Bagdad” do dramaturgo, romancista e também orientador da Oficina de Escrita, Abel Neves.


Desenvolvida no âmbito do BragaCult - projecto da responsabilidade da CTB realizado no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga -, a Oficina de Escrita procurou oferecer uma sensibilização contínua à prática da escrita e, no seu particular, da escrita para o teatro, lugar excelente para o re-conhecimento do mundo. Partindo do poema “O Cão Fiel” de Joaquim Namorado, os participantes foram desafiados a fazer escolhas diante do mundo e da página, a criarem textos dramáticos. São esses trabalhos da autoria de Ana Arqueiro, Ana Catarina Alves, Ana Maria Pinto, Deolinda Mendes, José Augusto Ribeiro, Nuno Manuel Carvalho e Tânia Sofia Azevedo que serão apresentados em colaboração com elementos da Comunidade de Leitura Dramática, acção também do projecto BragaCult.


Após este acto seguir-se-á a apresentação da Revista Galega de Teatro, uma publicação de carácter trimestral especializada em artes cénicas que no seu número 65, correspondente ao inverno 2010-2011, publica a peça “Nunca estive em Bagdad”, aproximando-se assim ainda mais da dramaturgia portuguesa, reforçando a aposta no intercâmbio com o mundo da lusofonia.
Editada pela Associação Cultural “Entre Bambalinas”, a Revista Galega de Teatro existe desde 1983 (embora façam parte do seu percurso nomes diferentes como título) e surgiu na Corunha com o objectivo de divulgar informação teatral por todo o país, empregando como línguas o galego e o português.
Na apresentação estarão presentes Antón Lamapereira (director da RGT), Vanessa Sotelo (membro da redacção da RGT), António Augusto Barros e Pedro Rodrigues (SETE PALCOS / Cena Lusófona) e Abel Neves (dramaturgo, autor de "Nunca estive em Bagdad”).


Abel Neves é um dramaturgo e romancista português com mais de 25 peças teatrais publicadas e encenadas, dentro das quais “Jardim Suspenso”, contemplada em 2009 com o Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva. Para além do teatro, é autor ainda de sete romances, ao que junta a edição de poesia e ensaios.
A obra “Nunca estive em Bagdad”, da sua autoria, está já traduzida em Alemão, Árabe, Castelhano, Francês, Húngaro, Inglês, Polaco e Romeno. Transporta-nos para um universo íntimo de duas pessoas, um casal, onde o quotidiano se desenrola numa normalidade que contrasta apenas com um elemento alheio aos interesses comuns: um ecrã de televisão. Embora já tenha sido apresentada em Portugal (Beja), Espanha, Bélgica e Luxemburgo e também já tenha contado com leituras encenadas e públicas em França, Escócia, Alemanha, Hungria e Polónia, a peça ainda não tinha sido editada em Português.

O número 65 da RGT integra, além da peça portuguesa, o trabalho sobre manipulação de objectos elaborado por Rene Baker, o artigo de Manuel Lourenzo sobre Luís Seoane e o trabalho de Xosé Manuel Pazos sobre o XXV aniversário da companhia asturiana Teatro del Norte. Na secção “Temas”, destaque para o artigo de Manuel Vieites sobre Companhias Residentes e as reflexões de Afonso Becerra sobre o poder dos grandes nomes nas artes cénicas. O espaço “Dança” é preenchido pela entrevista à directora do Centro Coreográfico Galego (Mercedes Soarez), enquanto a “Entrevista” é dedicada a Blanca Cendán, directora do Centro Dramático Galego. Para além das habituais páginas reservadas aos “Festivais” e “Livros”, este número dá especial destaque ao tema “em memória”, dedicado a Suso Diaz, actor e cenógrafo do Sarabela Teatro recentemente desaparecido. A secção “Espectáculos” inclui as críticas a “In”, da Elefante Elegante e “Life is a paripé”, da Obras Públicas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dia Mundial do Teatro

Programa evocatico do Dia Mundial do Teatro integra acção do projecto BragaCult

Dia 27 de Março festeja-se o Dia Mundial do Teatro e o projecto BragaCult associa-se às comemorações com Leituras de Textos Dramáticos pela Comunidade de Leitura Dramática.
Transit de Regina Guimarães & Saguenail, 25 de Março (19h), e Olhando o Céu Estou em Todos os Séculos de Abel Neves, 26 de Março (19h), são os textos apresentados no Salão Nobre do Theatro Circo.


As acções evocativas do Dia Mundial do Teatro decorrem no âmbito do projecto Odisseia - Teatro Nacional São João, Centro Cultura Vila Flor, Theatro Circo e Teatro de Vila Real.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Oficinas do BragaCult apresentam-se no Theatro Circo


Exercício final da Oficina de Leitura e Interpretação e da Oficina de Iluminação
Projecto BragaCult
18 de Março - 21h30
Pequeno Auditório do Teatro Circo
Entrada Livre


A CTB – Companhia de Teatro de Braga apresenta o exercício final da Oficina de Leitura e Interpretação e da Oficina de Iluminação, no dia 18 de Março (21h30), no Pequeno Auditório do Theatro Circo.

De modo a potenciar sinergias entre as Oficinas, desenvolvidas pelo Projecto BragaCult no âmbito da parceria para a Regeneração do Centro Histórico de Braga, a apresentação final destas acções será conjunta. Desta forma, a leitura de textos realizada pelos participantes na Oficina de Leitura e Interpretação acontecerá sob o desenho de luz criado pelos formandos da Oficina de Iluminação.

Coordenada por Ana Bustorff, com o apoio de Rui Madeira, esta segunda edição da Oficina de Leitura e Interpretação procurou sensibilizar os participantes a assumirem a palavra e os sentidos do texto através da experimentação do ler. Textos da colecção “Braga Cidade Milenar”, editada pela Fundação Bracara Augusta, e, ainda, “O Despertar da Primavera”, de Frank Wedekind, foram as obras utilizadas e cujos excertos irão ecoar no palco pela voz dos vários intervenientes na acção, entre os quais, um grupo de alunos e professores da escola EB 2,3 Frei Caetano Brandão.

Desenvolvida numa componente teórico-prática e sob orientação de Fred Rompante, a Oficina de Iluminação incidiu sobre a importância da luz na criação das várias formas de espectáculo, na identificação e rentabilidade do diverso equipamento, permitindo aos participantes pelo processo de criação e desenho de luz aplicar os conhecimentos adquiridos durante a mesma.

Ana Bustorff
Actriz de teatro, cinema e televisão, Ana Bustorff estreou-se em 1977 na Seiva Trupe e foi co-fundadora da Companhia de Teatro de Braga, tendo já participado em mais de 40 peças de teatro. Na televisão, onde trabalha regularmente em séries e telenovelas, integrou recentemente o elenco da série "Equador" e “Um lugar para viver”. Os seus trabalhos mais recentes no cinema, onde se estreou em 1978, foram "Alice", de Marco Martins e "O Crime do Padre Amaro", de Carlos Coelho da Silva. Foi por três vezes vencedora do Globo de ouro na categoria de melhor actriz de cinema.

Fred Rompante
Designer de luz convidado.
Trabalhou no Teatro Nacional S. João de 2000 a 2006, onde participou na montagem e operação de espectáculos, programação de luz e manutenção do equipamento. Foi colaborador em mais de dez espectáculos de diversos encenadores, tais como J. Wallenstein, Ricardo Pais, Nuno Carinhas, João Paulo Seara Cardoso, José Leitão, Nuno Cardoso, Eimuntas Nekrosius, Amândio Pinheiro, Rui Madeira. É formador certificado. Tem o curso de fotografia do Instituto Português de Fotografia. Actualmente é técnico responsável de Luz do Theatro Circo e assistente da Direcção Técnica.

BragaCult é um Projecto da responsabilidade da Companhia de Teatro de Braga no âmbito das parcerias para a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Braga e Regeneração Urbana do Rio Este, co-financiado pelo “ON.2 – O NOVO NORTE”, QREN através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Câmara Municipal de Braga, no valor global de 304.350,00€.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Agenda

A Companhia de Teatro de Braga na prossecução do projecto BragaCult, designadamente no âmbito da parceria para a Regeneração Urbana do Centro Histórico, a denominada Linha Azul que compreende toda a zona que vai do Theatro Circo à Estação da CP, passando pela Sé, informa que nos próximos meses irá desenvolver várias oficinas. As inscrições ainda estão abertas, excepto para as acções que terão início em Fevereiro.


Fevereiro:

Breve resenha histórica e prática sobre a iluminação no palco. A importância da luz no espectáculo. O que é um projector? E uma mesa de controlo? Como iluminar? E que rentabilidade se pode e deve tirar do equipamento. Como, quando e porquê se deve e pode usar. A experimentação prática e técnica de utilização de equipamento. O processo de criação e desenho de luz. A oficina é dirigida por Fred Rompante.

Esta acção pretende levar os participantes a estabelecerem uma relação mais íntima e desenvolta com a expressão escrita a partir de matizes e de enunciados colhidos e/ou sugeridos pelos escritores. Procurando potenciar a capacidade de escrita dos participantes. A coordenação está a cargo de Abel Neves.

Orientada por Ana Bustorff, a oficina, direccionada ao público escolar, pretende melhorar a capacidade de leitura e de interpretação do texto, bem como as capacidades de comunicação a partir da verbalização da palavra. A noção do Outro na comunicação interpretativa do texto.


Março:

A criação de figurinos ou guarda-roupa para cena é um dos componentes essenciais do universo da realização plástica do espectáculo, sendo um elemento fundamental no seu enquadramento estético. Esta oficina procura dotar os formandos de capacidades criativas e técnicas para a criação de figurinos para teatro. Sílvia Alves dirige esta acção.

Partindo do texto dramático para a experimentação de uma leitura interpretativa, a oficina tem como objectivo melhorar as capacidades de comunicação e de socialização dos alunos, estimulando a criatividade, através do conhecimento do corpo: atitudes, desinibição, relacionamento com os outros. Waldemar de Sousa e Rui Madeira serão os orientadores desta acção.


Abril:

Oficina de produção sonora que visa ensinar e incutir nos formandos aptidões criativas e técnicas com vista à elaboração de criações artísticas centradas no áudio, como paisagens sonoras ou esculturas sonoras. A oficina será composta de vários módulos partindo de noções teóricas mais básicas e exemplos de obras artísticas, passando pelo contacto com hardware e software disponíveis. Luís Lopes coordena a oficina.

Esta é uma oficina de produção sonora que visa ensinar e incutir nos formandos aptidões criativas e técnicas com vista à elaboração de criações artísticas centradas no áudio, como audiobooks. Partindo de noções de captação, edição, mistura e pós-produção áudio, até ao desenvolvimento da obra artística final, um narrativa sonora. A coordenação está a cargo de Luís Lopes.

Durante milhões de anos, vestuário e ornamentos foram usados pelo homem de modo a comunicar as suas maiores necessidades. A rua. As pessoas. A tradição. O progresso. O novo tribalismo. A autenticidade. A extraordinária capacidade semiótica do corpo humano, do vestuário e dos ornamentos. Oficina sob orientação de Sílvia Alves.


Maio:

Orientada por Alexej Schipenko e Rui Madeira, esta oficina terá como referência as Obras estudadas nos curricula escolares dos diversos anos lectivos. Serão ainda usados outros textos clássicos e contemporâneos, cuja qualidade dramática, importância literária e temática ajudem a alicerçar uma melhor Cultura Teatral.

Sensibilizar os participantes para a ideia que não pode haver nenhuma razão para não fazermos o que imaginamos. Que a criação artística tem como base a Liberdade. A história e importância dos elementos cénicos na representação. A história do Lugar cénico e a cenografia hoje. Exemplos práticos de como criar e construir elementos cénicos. A sua importância na criação global do espectáculo. O contributo de outras artes na criação cenográfica. Os materiais. Samuel Hof será o coordenador desta acção.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Comunidade de Leitura Dramática


31 de Janeiro – 21h30
Pequeno Auditório do Theatro Circo

Janeiro é o mês de Platão! A próxima sessão da Comunidade de Leitura Dramática, marcada para 31 de Janeiro (21h30), no Pequeno Auditório do Theatro Circo, será dedicada ao filósofo e matemático grego.
Apologia de Sócrates é o texto que, dirigido por Rui Madeira, será apresentado na oficina desenvolvida pela CTB – Companhia de Teatro de Braga no âmbito do projecto BragaCult. A sessão tem entrada livre.

Apologia de Sócrates reconstitui exemplarmente o discurso de defesa de Sócrates, acusado por Meleto de corromper a juventude e condenado à morte no tribunal de Atenas. Na argumentação sobressai a grande figura moral de Sócrates e o seu desprendimento pela vida e os bens materiais, perante a visão do Bem supremo.

Platão (Atenas, 428/427 - 348/347 a.C.), considerado o melhor prosador grego, foi discípulo de Sócrates. Em 387 a.C. fundou a academia onde, a partir de 368 a.C., teve como aluno Aristóteles. A sua filosofia idealista, o seu sistema político baseado na ordem e na harmonia, o seu arreigado espiritualismo, a defesa intransigente da existência do bem supremo e o seu género literário, fizeram dele génio da humanidade e figura cimeira do pensamento europeu.